despenalizar o aborto!


Amigos, e que tal um blog a favor da despenalização do aborto?

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O 25 de Cavaco


Cavaco foi à Assembleia da República nas comemorações do 32 aniversário do 25 de Abril. Cavaco não levou cravo ao peito, logo Cavaco não gosta do simbolo da Liberdade e da Revolução, logo Cavaco não gosta da Liberdade!

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A contra-proposta


Poderia escrever aqui sobre as eleições, sobre a derrota da Esquerda, da má-educação que a direita tem monstrado nos comentários que tem feito a este blog. Poderia aqui escrever no excelente resultado de Alegre, na desilusão de Soares e na derrota do PS, poderia escrever perguntando-me também porque raio os votos em branco não contam para o escrutínio o que, se tal tem acontecido, a Segunda Volta teria sido possível. Mas não, tudo isso já foi escrito e de forma mais bem elaborada do que aquela que alguma vez conseguiria fazer. Em vez disso prefiro dar os parabéns a todos aqueles que participaram na elaboração do blog. Pelas ideias, qualidade da escrita e pela atenção diária que uma coisa destas requer. Pessoas que apenas se conhecem por mail, outras que vivem entre dois países, e ainda outras que nem sequer habitam, de momento, em Portugal conseguiram colocar, na minha opinião, um dos blogues independentes (e sem estrelas mediáticas) mais interessantes destas eleições. Todo o Amor que temos por Portugal (e não apenas o ódio por Cavaco) mantiveram a chama acesa e, já mesmo depois das eleições, a tal chama parece querer resistir.

Agora coloca-se a pergunta, ou o dilema: continuar ou não continuar? Teremos nós estômago para estarmos atentos a Cavaco Em Belém? Não iremos confundir Cavaco com o resto da corja que tanto mal faz a Portugal? O que queremos fazer deste espaço conquistado ? Tal como Alegre tem 1 milhão de votos, nós também temos cerca 6500 visitantes desde o dia 2 de Novembro de 2005. O que fazer com esta audiência?

A minha contra-proposta, que também a faço não só aos membros do blogue, mas também aos que nos visitam (sim,sim, até a Vós, ò corja direitista, salazarenta e bafienta) é que tipo de blogue gostavam de ver aqui? Digam, opinem. Façam voz da vossa voz nos comentários abaixo.

Mas, ainda mesmo antes da resposta dos leitores penso que este espaço deve morrer ser assassinado! Talvez ressuscitado daqui a 5 anos, mas deve perdurar tal como foi pelo tempo. Alguém deve fechar a luz, e colocar um aviso na porta: “Os mesmos autores e ideias semelhantes encontram-se agora noutro local”. Ou seja, criar um novo blog, com o propósito de estarmos atentos ao que se passa na sociedade portuguesa. Aos podres, às injustiças, às investidas da Direita mais estúpida da Europa e da Esquerda mais conservadora do mesmo Continente. Temos mais que matéria para fazer nascer um novo blogue com o propósito de, contra Cavaco, Santana, Sócrates, Alberto João Jardim, Valentim Loureiro, e, sobretudo a favor de Portugal, podermos discutir e sermos activistas em prol do nosso país e do nosso futuro. É, a meu ver, chegada a altura da nossa geração, os filhos de Abril, fazer algo pelo nosso país.

Aceitam-se sugestões e contradições para esta ideia.
Abraço
Filipe Gil (fg)

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Proposta


Esta posta é dirigida aos meus companheiros de blog e aos leitores deste blog.

Guardo-me para nos próximos dias postar a minha leitura sobre as eleições e a campanha, entretanto deixo esta proposta.

Os PR's antecedentes tiveram os seus mandatos muito pouco esquadrinhados (a direita é que foi preguiçosa). No entanto, esses mandatos, tiveram momentos mais e menos felizes. Da presidência do Eanes não me recordo e o que sei é de ler e de ouvir contar (de qq forma tinha poderes diferentes até 82), mas de soares e sampaio recordo-me bem. Soares fez um primeiro mandato consensual e preocupado com a re-eleição e no segundo esteve na primeira linha contra cavaco, pelo contrário sampaio teve mandatos mais iguais com uma leitura muito estrita da constituição. Soares teve devaneios de prepetuação do poder, sampaio sai como homem comum, de acordo com a tal leitura estrita. Soares entusiasmou mais, mas sampaio teve, com as suas hesitações e cautelas, o mandato mais isento do pós 25 de abril, por vezes exasperadamente isento.
Isto tudo para dizer que os poderes e actuação do PR podem e devem ser seguidos pelos eleitores e opinião pública, o que normalmente nos abstemos de o fazer originado sondagens com uma aceitação da actividade presidencial entre os 60 e 70%, o que creio é derivado da preguiça de reflectir sobre os actos do PR. Mas os anteriores PR's (eanes é demasido complexo, principalmente no seu 1º mandato) foram eleitos pela esquerda e poratnto o papel de vigilante cabia à direita.
Como este blog teima em persistir, proponho que não só mantenha o seu nome: "Cavaco fora de Belém"; como se mantenha activo comentando e desmascarando as jogadas e manobras que a direita neoliberal tentará fazer a partir de belém. Desta forma continuamos a fazer o que fizémos desde novembro até sexta-feira passada, campanha para pôr o cavaco fora de belém.

Cinco anos vão ser suficientes, cavaco fora de belém!

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Um acordar desgraçado


De Dili, notícias de quem se recorda.

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Se para as contas finais, tivessem contado os votos brancos e nulos, Cavaco não teria sido eleito à primeira volta.

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Cavaco


Para quem sempre fez política, mas nunca dela viveu é pelo menos irónico, olhar para Cavaco que nunca se assumiu como político, mas sempre viveu como tal. Por isso, mas não só por isso, não inicio este texto pós-eleitoral, por saudar o novo Presidente da República.
Penso que Portugal, embora votando em liberdade, votou mal. Portugal votou esquecido, num candidato que apenas procurou não emitir opiniões, para que ninguém se recordasse do que é, e representa. Portugal votou esquecido, no candidato que sempre procurou esconder as bandeiras que lhe estiveram por trás, os partidos que o apoiam e os interesses que protagoniza (e que se revelaram imediatamente após o anúncio da vitória). Portugal votou de olhos tapados por uma candidatura que os media diziam vencedora por 55%, 60 ou 63% e depois apenas teve 50,6% dos votos e 49,66% dos votos expressos - se contarmos com brancos e nulos. Portugal ficou a perder.
Cavaco não é, nem será o Presidente de todos os portugueses. Cavaco Silva é um Presidente que divide Portugal em dois. Eu continuarei por aí. Sempre do outro lado.

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Correio dos Leitores



10 anos de ilusões, seguidos de 10 anos de silêncio: o que lá virá? (balanço politicamente incorrecto)


Eis um balanço para reflexão sobre as presidenciais, a política e o que aí vem, ou o que queremos construir:
Louçã: já não tem um movimento, só um partido com muitos dos vícios dos que critica (incluindo o carreirismo, a intromissão no associativismo, abandono do frentismo, etc.), mantém ainda boas propostas (segurança social, etc.);
Jerónimo: o vencedor do campeonato da 2.ª circular, deu alguma afectividade e humanidade a uma engrenagem, o que é obra;
Soares: afinal sempre travou o passeio na Avenida, mas foi o de Alegre, que o Cavaco não vai a desfiles de 25 de Abril e gosta de praças imperiais;
Alegre: propôs-se como provedor do cidadão (e é isso que deve ser um PR), evocou cidadãos livres, e tentou aprofundar a democracia reduzindo a partidarite reinante; está agora na encruzilhada: como refundar a esquerda, um partido efectivamente de esquerda democrática, ou tão-só reforço de movimentos cívicos de pressão sob os partidos e a agenda política, ou ambos?
Cavaco: eleitoralismo, silêncio e providencialismo, eis a receita; é uma mezinha duvidosa que alguns julgam miraculosa.
A 10 anos de ilusões (patente num desenvolvimento desequilibrado maquilhado por aumentos salariais pré-eleições, etc., e na assunção obsessiva da paternidade duma fase de crescimento devida sobretudo a boa conjuntura internacional), seguiram-se 10 anos de quase silêncio, frases sibilinas, assassinas da política de outros, o que virá lá agora? Por ora, temos um vira à minhota, com o PM a dar o braço (e a revelar o seu lado arrogante na sobreposição retaliadora à intervenção pública do 2.º melhor candidato presidencial, aqueles que pelos vistos o PS devia ter apoiado).
E as forças progressistas, terão força para se reformar e assim ajudar a refundar a política à portuguesa, ou preferem manter uma obsoleta paisagem política, em que os partidos monopolizam o espaço público (obstaculizando o livre e autónomo aprofundamento da sociedade civil e das suas associações voluntárias, desvalorizando as agendas sociais, culturais, ambientais e cívicas), ainda por cima, arrastando-se em programas incongruentes: um PCP é socialista-estatizante, um BE era um movimento dito frentista e agora é tão-só mais outro partido, um PS é social-democrata/ neo-liberal e um PSD é neo-liberal centrista de direita e um PP é centrista/neo-liberal/social-cristão?
É esta a encruzilhada.

PS: A ler, com atenção, é o balanço “Presidenciais: o fim da "coisa" & o "santinho" de Boliqueime”, em http://www.almocrevedaspetas.blogspot.com.


Daniel Melo

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A Luta Continua!



Fim da Colecção



E domingo vai votar para ficarmos todos dispensados de ter o coiso em belém

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O último cromo do coiso



Vicios Cavaquistas: os portugueses VIP


Estava agora mesmo a ouvir na RDP que, no Pavilhão Atlântico, existia uma zona VIP devidamente marcada que separava os apoiantes importantes de Cavaco e os outros...

Ainda antes de ir à votos, o Cavaquismo puro e duro mostra a sua verdadeira face. Para os cavaquistas e Cavaco há portugueses VIP e outros que nem por isso, há portugueses de primeira e há os outros. É isso que também está em causa no Domingo. Queremos um Portugal só para alguns, ou para todos???

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Um post mais pessoal


A Amélia vai nascer em Maio... ou Abril (mas isso são coisas entre ela e a mãe). Nascerá, com certeza nestes meses de Primavera, que em Portugal também simbolizam a Liberdade. Porque penso nela e no país no qual ela irá nascer, NÃO VOTO CAVACO!

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Votar


Contra os que, sem humildade, julgam que só eles sabem o que é um Portugal Maior, todos, Com Coragem para Mudar de Rumo, Olhos nos Olhos, com Toda a Confiança, Pelo Poder dos Cidadãos e Por Portugal, vamos todos, no próximo Domingo, votar na esquerda!

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Quem somos?

    Fazemos parte de uma geração que nasceu politicamente com Cavaco Silva como Primeiro-Ministro. Organizámos e participámos em manifestações, vigílias e reuniões por um mundo que sabíamos não dever ser dominado por um gestor iluminado que com discursos de rigor escondia o desenhar da crise em que continuamos a viver. Porque temos memória, não esquecemos Cavaco, tal como não esquecemos os seus ministros. Não esquecemos as violentas cargas polícias sofridas, pelas escadarias da Assembleia da República e dentro das Universidades. Não esquecemos o spot da TSF que, da ponte 25 de Abril, lançava o grito para que "gajos ricos, gajos pobres"; se juntassem. Não esquecemos os políticos que Cavaco formou e que o continuaram; Durão Barroso, Santana Lopes, Valentim Loureiro, Isaltino Morais ou Alberto João Jardim. Não esquecemos em Cavaco, o contínuo desrespeito por tudo o que era cultura, arte ou memória. E também não esquecemos aquele dia em que Cavaco perdeu e que nos deixou reentrarmo-nos em torno das nossas vidas. Fomos desobedientes naquela altura e agora torna a ser necessário voltar a sê-lo!

    Ana
    Carlos Guedes [G.]
    Filipe Gil
    João Miguel Almeida
    João Paulo Saraiva
    Nuno Espadinha
    Tiago Mota Saraiva
    Z. N.

Centro de Estudos do Cavaquismo

    Quem faz uma procura na Internet sobre os anos em que este país viveu sob a égide de Cavaco, encontra muito pouca informação, quase nada. O Cavaco Fora de Belém é um blogue que pretende reavivar as memórias do que foi esse período negro da história de Portugal. Para tal propomo-nos recolher relatos, documentos, arquivos, imagens ou videos em formato digital, que nos permitam construir a história desse período e colocá-la online. Os vossos contributos, vindo directamente das caves e dos sotãos da história, podem ser enviados para este email: cavacoforabelem (@) gmail | com

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