Pior, era impossível


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Talvez um dos piores cartazes de sempre da história da propaganda portuguesa. O look "apanhado em flagrante na sanita" de Cavaco Silva diz tudo sobre a personagem...

Senhores marketeiros, por favor...poupem-nos!


4 Responses to "Pior, era impossível"

  1. Blogger tms 

    É impressão minha o Cavaco está a ficar marreco. Se assim for já tenho o slogan:
    Dá-lhe na marreca e vota nos outros!

  2. Anonymous Anónimo 

    bem visto!
    são realmente os pequenos pormenores que marcam a diferença...e denunciam as trapaças!

  3. Blogger Pedro Sá 

    Este até faz figura de bom cartaz comparado com os do Carrilho e do Carmona...

  4. Blogger Arrebenta 

    O Cartaz, finalmente chegou.

    Foram muitas horas de pose, muito tempo de trabalho de Photoshop, um suave correr de filtros e efeitos especiais, até que todos nós chegássemos ao que já se sabia.

    Há naquele estranho cartaz, em que se insiste em confundir Cavaco com Portugal, um apelo à frontalidade dos olhos.

    Há um pouco de Louçã e de Maria de Lourdes Modesto.

    Não é um mero retrato que se fique pela película do físico; não, também há uma suspeita de profundidade psicológica, o pormenor do olho esquerdo ligeiramente descaído, na tradição dos grandes mestres, como Van Eyck, Leonardo ou Hockney, que deixam antever os maravilhosos movimentos brownianos da Alma.

    As pálpebras semi-cerradas deixam sentir que ali dentro palpita algo mais do que números: há também a musicalidade de uma caixa registadora, a brisa de uma revoada de títulos do Tesouro, a poesia de um relatório da Bolsa de Hong-Kong, mas declamado por Eunice Muñoz.

    Para os que insistiam em ver ali um homem duro, há doravante toda uma infinita aura de sensibilidade, e um novo carisma: por fora, continua o velho vampiro de Boliqueime, mas, bem lá dentro, há agora uma infinita Katia Guerreiro.

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Quem somos?

    Fazemos parte de uma geração que nasceu politicamente com Cavaco Silva como Primeiro-Ministro. Organizámos e participámos em manifestações, vigílias e reuniões por um mundo que sabíamos não dever ser dominado por um gestor iluminado que com discursos de rigor escondia o desenhar da crise em que continuamos a viver. Porque temos memória, não esquecemos Cavaco, tal como não esquecemos os seus ministros. Não esquecemos as violentas cargas polícias sofridas, pelas escadarias da Assembleia da República e dentro das Universidades. Não esquecemos o spot da TSF que, da ponte 25 de Abril, lançava o grito para que "gajos ricos, gajos pobres"; se juntassem. Não esquecemos os políticos que Cavaco formou e que o continuaram; Durão Barroso, Santana Lopes, Valentim Loureiro, Isaltino Morais ou Alberto João Jardim. Não esquecemos em Cavaco, o contínuo desrespeito por tudo o que era cultura, arte ou memória. E também não esquecemos aquele dia em que Cavaco perdeu e que nos deixou reentrarmo-nos em torno das nossas vidas. Fomos desobedientes naquela altura e agora torna a ser necessário voltar a sê-lo!

    Ana
    Carlos Guedes [G.]
    Filipe Gil
    João Miguel Almeida
    João Paulo Saraiva
    Nuno Espadinha
    Tiago Mota Saraiva
    Z. N.

Centro de Estudos do Cavaquismo

    Quem faz uma procura na Internet sobre os anos em que este país viveu sob a égide de Cavaco, encontra muito pouca informação, quase nada. O Cavaco Fora de Belém é um blogue que pretende reavivar as memórias do que foi esse período negro da história de Portugal. Para tal propomo-nos recolher relatos, documentos, arquivos, imagens ou videos em formato digital, que nos permitam construir a história desse período e colocá-la online. Os vossos contributos, vindo directamente das caves e dos sotãos da história, podem ser enviados para este email: cavacoforabelem (@) gmail | com

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