Quem somos?
Fazemos parte de uma geração que nasceu politicamente com Cavaco Silva como Primeiro-Ministro. Organizámos e participámos em manifestações, vigílias e reuniões por um mundo que sabíamos não dever ser dominado por um gestor iluminado que com discursos de rigor escondia o desenhar da crise em que continuamos a viver. Porque temos memória, não esquecemos Cavaco, tal como não esquecemos os seus ministros. Não esquecemos as violentas cargas polícias sofridas, pelas escadarias da Assembleia da República e dentro das Universidades. Não esquecemos o spot da TSF que, da ponte 25 de Abril, lançava o grito para que "gajos ricos, gajos pobres"; se juntassem. Não esquecemos os políticos que Cavaco formou e que o continuaram; Durão Barroso, Santana Lopes, Valentim Loureiro, Isaltino Morais ou Alberto João Jardim. Não esquecemos em Cavaco, o contínuo desrespeito por tudo o que era cultura, arte ou memória. E também não esquecemos aquele dia em que Cavaco perdeu e que nos deixou reentrarmo-nos em torno das nossas vidas. Fomos desobedientes naquela altura e agora torna a ser necessário voltar a sê-lo!
Ana
Carlos Guedes [G.]
Filipe Gil
João Miguel Almeida
João Paulo Saraiva
Nuno Espadinha
Tiago Mota Saraiva
Z. N.
Acho que as palmadas provocam curto-circuito nos bonequinhos que o comandam. Acho que se chamam Dias Loureiro, Leonor Beleza, Mogais Sagmento, Marques Mendes, Ribeiro e Castro...
Se chegar a PR (livra...) qualquer gesto dessa natureza será considerado uma tentativa de atentado à integridade do Supremo Magistrado da Nação e seguir-se-á a punição respectiva! É preciso recordar que foi este mesmo senhor que nos tempos em que era primeiro ministro fez com que fosse despedido um segurança do hospital no Algarve pelo facto do homem lhe ter exigido que se identificasse não o reconhecendo como ele achava que era seu supeior direito.